Um dos métodos utilizado no tratamento das quelóides é a crioterapia que é o tratamento que usa baixas temperaturas para tratamentos estéticos e terapêuticos na pele. Para isso, podem ser usados jatos em spray ou com sondas previamente resfriadas. Nesse tratamento pode ser usado gelo seco ou nitrogênio liquido em contato com a pele, chegando a temperaturas de 196 graus Celsius negativos. Também contam como crioterapias mais leves cremes, géis e sprays que levem cânfora ou mentol em sua composição, causando um resfriamento onde são aplicados.
A crioterapia passou a ser usada no tratamento de quelóides a partir de 1982. O congelamento do quelóide (lesões pequenas) com nitrogênio líquido causa lesão celular e microvascular, o que leva à necrose e conseqüente involução do mesmo (em 51 a 74% dos casos).
Associada ao corticoide intralesional, a taxa de resposta foi de 84%. As desvantagens são a demora de cicatrização e a ocorrência comum de hipopigmentação permanente. Outros efeitos colaterais incluem hiperpigmentação, atrofia cutânea moderada e dor à aplicação.
O tratamento das cicatrizes hipertróficas e quelóides é extremamente complexo e ainda repleto de questionamentos. Sem dúvida que, como em toda a área médica, a prevenção é mais importante do que o tratamento propriamente dito. Pela impossibilidade de se prevenir todos os casos, as diferentes formas de tratamento devem ser amplamente conhecidas, bem indicadas e melhor aplicada.